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Saiu no Jornal, Eleições em todo lugar

Confesso que, assim como metade da população mundial, fiquei bastante ligada na eleição americana. Devo ter aprendido um bocado de inglês, já que eu assisti a doses maciças da CNN. Mas como tudo tem seu preço, o francês ficou para escanteio.... Mas nem só de Obama e McCain vivem as eleições pelo mundo afora. Duas semanas atrás o Brasil votou no segundo turno das eleições municipais. Por aqui, as eleições para cargos executivos (Prefeitos, Governadores e Presidente) acontecem em dois turnos, pelo menos nas cidades com mais de 200.000 eleitores. No primeiro turno, vários candidatos podem disputar a vaga. Se nenhum deles atingir mais de 50% dos votos válidos, então é feito um segundo turno com os dois mais votados. Isso acontece mais ou menos um mês depois do primeiro turno. A apuração aqui é muito rápida, porque a eleição no Brasil é totalmente informatizada há muito tempo. Isso é motivo de orgulho por aqui, principalmente depois do fiasco daquela eleição do Bush onde a gente via os americanos contando papeizinhos na televisão. Era difícil acreditar que o país mais desenvolvido do mundo, criador e exportador de alta tecnologia, ainda fazia eleições daquele jeito. A gente aqui já tinha esquecido como era votar em cédulas de papel... Eu entendo que fazer eleições eletrônicas não é tão simples assim. Afinal, dados digitais são muito mais fáceis de manipular sem deixar rastros que dados em papel. Mas nada explica o caótico sistema eleitoral americano. Mesmo nessa eleição, uma das coisas mais discutidas na semana anterior era o medo das pessoas de que acabasse se repetindo a situação de 2000. Pelo que entendi, eles convivem com 4 ou 5 sistemas de votação diferentes, é inacreditável. Mas enfim, apesar de todos os temores, eles fizeram aquela eleição memorável que o mundo inteiro aplaudiu. Só resta torcer para que tudo dê certo para eles, e para todos nós também. Afinal de contas, costuma-se dizer que quando os Estados Unidos espirram, o mundo inteiro pega uma gripe. Imagine agora, que o diagnóstico é bem mais sério que um simples resfriado...

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Confesso que, assim como metade da população mundial, fiquei bastante ligada na eleição americana. Devo ter aprendido um bocado de inglês, já que eu assisti a doses maciças da CNN. Mas como tudo tem seu preço, o francês ficou para escanteio....
Mas nem só de Obama e McCain vivem as eleições pelo mundo afora. Duas semanas atrás o Brasil votou no segundo turno das eleições municipais. Por aqui, as eleições para cargos executivos (Prefeitos, Governadores e Presidente) acontecem em dois turnos, pelo menos nas cidades com mais de 200.000 eleitores.
No primeiro turno, vários candidatos podem disputar a vaga. Se nenhum deles atingir mais de 50% dos votos válidos, então é feito um segundo turno com os dois mais votados. Isso acontece mais ou menos um mês depois do primeiro turno.
A apuração aqui é muito rápida, porque a eleição no Brasil é totalmente informatizada há muito tempo. Isso é motivo de orgulho por aqui, principalmente depois do fiasco daquela eleição do Bush onde a gente via os americanos contando papeizinhos na televisão. Era difícil acreditar que o país mais desenvolvido do mundo, criador e exportador de alta tecnologia, ainda fazia eleições daquele jeito. A gente aqui já tinha esquecido como era votar em cédulas de papel...
Eu entendo que fazer eleições eletrônicas não é tão simples assim. Afinal, dados digitais são muito mais fáceis de manipular sem deixar rastros que dados em papel. Mas nada explica o caótico sistema eleitoral americano. Mesmo nessa eleição, uma das coisas mais discutidas na semana anterior era o medo das pessoas de que acabasse se repetindo a situação de 2000. Pelo que entendi, eles convivem com 4 ou 5 sistemas de votação diferentes, é inacreditável.
Mas enfim, apesar de todos os temores, eles fizeram aquela eleição memorável que o mundo inteiro aplaudiu. Só resta torcer para que tudo dê certo para eles, e para todos nós também. Afinal de contas, costuma-se dizer que quando os Estados Unidos espirram, o mundo inteiro pega uma gripe. Imagine agora, que o diagnóstico é bem mais sério que um simples resfriado...