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Saiu no Jornal, Fábrica de maus professores

A revista Veja fez uma entrevista para lá de interessante com a antropóloga Eunice Durham. Segundo ela, os cursos de pedagogia das universidades brasileiras estão formando péssimos professores, o que contribui para a baixa qualidade do ensino nas nossas escolas públicas. Para começar, os alunos típicos dos cursos de pedagogia chegam com deficiências básicas de leitura e raciocínio, e o curso não consegue sanar essas deficiências. O resultado são professores que cometem erros de português elementares e não conseguem explicar adequadamente assuntos mais elaborados. Além disso, ela argumenta que os cursos de pegadogia no Brasil são muito focados em discutir teorias relacionadas à educação e com isso não preparam os futuros professores para situações concretas da sala de aula. No final das contas, o profissional sai da universidade se ter a menor noção de como começar a executar suas tarefas mais básicas, como ensinar o conteúdo. Um outro problema é uma forte contaminação dos professores desses cursos por uma ideologia de esquerda. Segundo a doutora Durhan, isso se propaga pela Universidade como um todo, principalmente nos cursos da área de Ciências Humanas. Ela considera que as áreas ligadas às Ciências Exatas têm sido mais bem sucedidas na tarefa de transformar o conhecimento em retorno concreto à sociedade, enquanto que as Ciências Humanas estão excessivamente prejudicadas pela ideologia. Enquanto isso, a população é que enfrenta as consequências dos caprichos desse pessoal. A classe média é praticamente obrigada a pagar escolas particulares para os seus filhos. E quem não pode pagar, tem que se contentar com um ensino terrivelmente deficiente, que certamente acaba limitando as possibilidades de um futuro melhor para essas crianças. Eu acrescentaria que no meio de tudo isso ainda tem os políticos, que a cada campanha eleitoral prometem fazer uma revolução educacional, e depois não fazem absolutamente nada de concreto. Mas existe uma discussão muito grande hoje na sociedade brasileira sobre o valor e a necessidade de uma educação de qualidade e eu acredito que aos pouquinhos eles (os políticos) estão sendo obrigados a tratar esse assunto com mais seriedade.

De qualquer forma, se você quiser ler a entrevista, eu deixo o link aqui: http://veja.abril.com.br/261108/entrevista.shtml

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A revista Veja fez uma entrevista para lá de interessante com a antropóloga Eunice Durham. Segundo ela, os cursos de pedagogia das universidades brasileiras estão formando péssimos professores, o que contribui para a baixa qualidade do ensino nas nossas escolas públicas.
Para começar, os alunos típicos dos cursos de pedagogia chegam com deficiências básicas de leitura e raciocínio, e o curso não consegue sanar essas deficiências. O resultado são professores que cometem erros de português elementares e não conseguem explicar adequadamente assuntos mais elaborados.
Além disso, ela argumenta que os cursos de pegadogia no Brasil são muito focados em discutir teorias relacionadas à educação e com isso não preparam os futuros professores para situações concretas da sala de aula. No final das contas, o profissional sai da universidade se ter a menor noção de como começar a executar suas tarefas mais básicas, como ensinar o conteúdo.
Um outro problema é uma forte contaminação dos professores desses cursos por uma ideologia de esquerda. Segundo a doutora Durhan, isso se propaga pela Universidade como um todo, principalmente nos cursos da área de Ciências Humanas. Ela considera que as áreas ligadas às Ciências Exatas têm sido mais bem sucedidas na tarefa de transformar o conhecimento em retorno concreto à sociedade, enquanto que as Ciências Humanas estão excessivamente prejudicadas pela ideologia.
Enquanto isso, a população é que enfrenta as consequências dos caprichos desse pessoal. A classe média é praticamente obrigada a pagar escolas particulares para os seus filhos. E quem não pode pagar, tem que se contentar com um ensino terrivelmente deficiente, que certamente acaba limitando as possibilidades de um futuro melhor para essas crianças.
Eu acrescentaria que no meio de tudo isso ainda tem os políticos, que a cada campanha eleitoral prometem fazer uma revolução educacional, e depois não fazem absolutamente nada de concreto. Mas existe uma discussão muito grande hoje na sociedade brasileira sobre o valor e a necessidade de uma educação de qualidade e eu acredito que aos pouquinhos eles (os políticos) estão sendo obrigados a tratar esse assunto com mais seriedade.

De qualquer forma, se você quiser ler a entrevista, eu deixo o link aqui: http://veja.abril.com.br/261108/entrevista.shtml