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Escriba Café, Ragnarok e as Valkírias

Você acha que o mundo já passou por guerras terríveis, de grandes proporções e que muitas pessoas morreram? Então esperemos que o Ragnarok da mitologia nórdica seja somente mito. — Guerras. Quantas guerras já levaram seres humanos do planeta? A guerra, nos primórdios pode ser vista como uma luta pela sobrevivência do mais forte e assim a preservação da espécie.

Chegamos então na idade média. Onde a luta era não só pelo domínio do mais forte, como também o domínio de ideais, política e poder.

Assim, a guerra, apesar dos muitos pesares, era algo saudável para o planeta. Não deixava a espécie humana crescer em números. Com batalhas, doenças e uma medicina precária, a expectativa de vida era baixa. O ser humano estava sob controle, e o planeta sendo pouco destruído.

A ciência evoluiu. A pólvora foi inventada. A lei do mais forte deixou de existir. Uma criança era capaz de matar um troglotida de 2 metros com apenas um dedo. Apertando um gatilho.

A medicina também evoluiu. Hoje é muito mais difícil morrer do que era na idade média. O ser humano vive muito mais. Muitas guerras pequenas, guerrilhas urbanas, violência e crime crescem à medida que o ser humano vive mais. A planeta vai sendo devastado. A lei do dinheiro tomou o lugar da lei do mais forte. O caos está estabelecido.

— Seremos salvos? De acordo com a mitologia nórdica, sim. Mas de um jeito muito trágico. O ragnarok, como é chamado, é a guerra dos deuses, que será a maior guerra jamais vista pelo homem. É como se fosse o apocalipse cristão. Porém, a catástrofe será muito maior.

Essa guerra, de acordo com a mitologia, já era prevista pelos profetas. E Odin, o deus nórdico, precisava reunir um grande exército para combater as forças do mal.

Nas batalhas que ocorriam entre os homens, um outro exército montado em cavalos alados, cavalgava pelos ares. Eram lindas mulheres loiras de olhos azuis, armadas com elmos e lanças, que estavam ali com a única função de selecionar entre os soldados mortos, os mais bravos, e levá-los a Odin, para montar seu exército. Essa era a cavalgada das valquírias.

As valquírias também ajudavam a decidir quem seriam o vitoriosos em uma batalha e os cursos das guerras dos homens. Elas por vezes, serviam como mensageiras de odin, e quando cavalgavam com essa função, sua rapidez fazia suas armaduras faiscarem, e assim se formava no céu o que hoje chamamos de aurora bureau. As valquírias eram lideradas pela deusa Freya, que fizera um acordo com Odin para que parte dos soldados selecionados fossem para o castelo dela. Enquanto os outros iam para o Valhala, o salão de Odin, e passariam todos os dias treinando batalhas e todas as noites festejando junto aos deuses. Estavam sendo preparados para a grande guerra de Ragnarok.

Mas afinal, o que é a guerra de Ragnarok? Traduzido do nórdico, Ragnarok significa “O DESTINO FINAL DOS DEUSES” Ao contrários de outras religiões e mitologias, a mitologia nórdica acreditou no fim de seus deuses que estava predestinado à acontecer. Este fim, chamado de Ragnarok, é a última batalha épica entre os deuses, liderados por Odin, e as forças do mal, liderados por Loki.

Pregou-se que no fim dessa gigantesca e titânica batalha, o universo estaria despedaçado, Odin morto, as forças do mal eliminadas. A escuridão reinaria no céu, e as estrelas cairiam na Terra que seria tragada pelo fogo e pelo mar.

Mas das ruínas dessa batalha, um novo sol subirá aos céus. Uma nova terra erguerá do mar, alguns poucos deuses sobreviveriam, e somente dois seres humanos também seriam salvos. E seriam esses dois, que iniciariam uma nova humanidade que viveria em paz e harmonia com si mesmos e com os deuses.

—- Durante toda nossa história, toda nossa cultura, criamos religiões e deuses, e na maioria existe algo em comum: o famoso fim de tudo para o famoso reinicio que terá paz e harmonia. É como se nos sentíssemos incapazes de consertar nossos erros, sermos bons, termos algo digno em nossos corações, e por isso jogamos tudo para os deuses e esperamos sentados o inevitável fim.

Tentemos mudar o mundo, pois não haverá esse grande fim, pelo menos não tão breve. Deixemos árvores para nossos netos. Deixemos água para os peixes de nossos netos. E, principalmente, deixemos a paz.

Estamos vivendo agora nosso ragnarok. Todos se matando, todos se roubando, estuprando. Os bons e os maus em uma guerra onde não existem bons nem maus. E se quisermos, tudo isso se acabará, um novo sol surgirá, e nossos descendentes contarão em suas mitologias a grande guerra de mil anos que houve há muito tempo atrás, onde os homens quase se exterminaram, bombas caíram dos céus deuses de várias tribos se gladiaram junto com seus seguidores, e todos foram exterminados, restando somente a paz e o deus do amor.

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Você acha que o mundo já passou por guerras terríveis, de grandes proporções e que muitas pessoas morreram? Então esperemos que o Ragnarok da mitologia nórdica seja somente mito.

Guerras. Quantas guerras já levaram seres humanos do planeta? A guerra, nos primórdios pode ser vista como uma luta pela sobrevivência do mais forte e assim a preservação da espécie.

Chegamos então na idade média. Onde a luta era não só pelo domínio do mais forte, como também o domínio de ideais, política e poder.

Assim, a guerra, apesar dos muitos pesares, era algo saudável para o planeta. Não deixava a espécie humana crescer em números. Com batalhas, doenças e uma medicina precária, a expectativa de vida era baixa. O ser humano estava sob controle, e o planeta sendo pouco destruído.

A ciência evoluiu. A pólvora foi inventada. A lei do mais forte deixou de existir. Uma criança era capaz de matar um troglotida de 2 metros com apenas um dedo. Apertando um gatilho.

A medicina também evoluiu. Hoje é muito mais difícil morrer do que era na idade média. O ser humano vive muito mais. Muitas guerras pequenas, guerrilhas urbanas, violência e crime crescem à medida que o ser humano vive mais. A planeta vai sendo devastado. A lei do dinheiro tomou o lugar da lei do mais forte. O caos está estabelecido.

Seremos salvos? De acordo com a mitologia nórdica, sim. Mas de um jeito muito trágico. O ragnarok, como é chamado, é a guerra dos deuses, que será a maior guerra jamais vista pelo homem. É como se fosse o apocalipse cristão. Porém, a catástrofe será muito maior.

Essa guerra, de acordo com a mitologia, já era prevista pelos profetas. E Odin, o deus nórdico, precisava reunir um grande exército para combater as forças do mal.

Nas batalhas que ocorriam entre os homens, um outro exército montado em cavalos alados, cavalgava pelos ares. Eram lindas mulheres loiras de olhos azuis, armadas com elmos e lanças, que estavam ali com a única função de selecionar entre os soldados mortos, os mais bravos, e levá-los a Odin, para montar seu exército. Essa era a cavalgada das valquírias.

As valquírias também ajudavam a decidir quem seriam o vitoriosos em uma batalha e os cursos das guerras dos homens. Elas por vezes, serviam como mensageiras de odin, e quando cavalgavam com essa função, sua rapidez fazia suas armaduras faiscarem, e assim se formava no céu o que hoje chamamos de aurora bureau. As valquírias eram lideradas pela deusa Freya, que fizera um acordo com Odin para que parte dos soldados selecionados fossem para o castelo dela. Enquanto os outros iam para o Valhala, o salão de Odin, e passariam todos os dias treinando batalhas e todas as noites festejando junto aos deuses. Estavam sendo preparados para a grande guerra de Ragnarok.

Mas afinal, o que é a guerra de Ragnarok? Traduzido do nórdico, Ragnarok significa “O DESTINO FINAL DOS DEUSES”

Ao contrários de outras religiões e mitologias, a mitologia nórdica acreditou no fim de seus deuses que estava predestinado à acontecer. Este fim, chamado de Ragnarok, é a última batalha épica entre os deuses, liderados por Odin, e as forças do mal, liderados por Loki.

Pregou-se que no fim dessa gigantesca e titânica batalha, o universo estaria despedaçado, Odin morto, as forças do mal eliminadas. A escuridão reinaria no céu, e as estrelas cairiam na Terra que seria tragada pelo fogo e pelo mar.

Mas das ruínas dessa batalha, um novo sol subirá aos céus. Uma nova terra erguerá do mar, alguns poucos deuses sobreviveriam, e somente dois seres humanos também seriam salvos. E seriam esses dois, que iniciariam uma nova humanidade que viveria em paz e harmonia com si mesmos e com os deuses.

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Durante toda nossa história, toda nossa cultura, criamos religiões e deuses, e na maioria existe algo em comum: o famoso fim de tudo para o famoso reinicio que terá paz e harmonia.

É como se nos sentíssemos incapazes de consertar nossos erros, sermos bons, termos algo digno em nossos corações, e por isso jogamos tudo para os deuses e esperamos sentados o inevitável fim.

Tentemos mudar o mundo, pois não haverá esse grande fim, pelo menos não tão breve. Deixemos árvores para nossos netos. Deixemos água para os peixes de nossos netos. E, principalmente, deixemos a paz.

Estamos vivendo agora nosso ragnarok. Todos se matando, todos se roubando, estuprando. Os bons e os maus em uma guerra onde não existem bons nem maus. E se quisermos, tudo isso se acabará, um novo sol surgirá, e nossos descendentes contarão em suas mitologias a grande guerra de mil anos que houve há muito tempo atrás, onde os homens quase se exterminaram, bombas caíram dos céus deuses de várias tribos se gladiaram junto com seus seguidores, e todos foram exterminados, restando somente a paz e o deus do amor.